No ponto de ônibus - 5

Uma história de Antinoísta

AVISO
A história que se segue é pura ficção, jamais aconteceu. Você acessou a Nifty, então já sabe que é uma história erótica, envolvendo sexo entre rapazes adolescentes. Se você é menor de idade (menos de 18 anos) ou se no lugar onde você se encontra a lei proíbe este tipo de história, saia daqui. Ajude a manter a Nifty funcionando, faça uma doação: DONATION.

O dia seguinte amanheceu chovendo. Era uma chuvinha fina, daquelas que pegam, ia durar o dia inteiro. Quando acordei e abri os olhos, olhei para a janela, vi o tempo que fazia, nem me mexi, apenas fechei-os de novo e tentei voltar a dormir. Não sei que horas eram quando a campainha da porta soou insistente. Meio estremunhado, arrastei-me até a sala e abri a porta. Era o Carlos, elegantemente vestido, bermuda, camisa polo, tênis novo. Gotas esparsas de água sobre seu cabelo e ombros mostravam que ele andara sob a chuva. Nenhum jovem gosta de carregar um guarda-chuva, é um trambolho que só atrapalha. Então, desde que não seja um temporal...

– Oi, Carlos. Entra aí. Por que tão cedo?

–Vê se acorda, já são 10 horas. Por que você ligou ontem, desesperado, à minha procura? – disse ele, entrando e se jogando no sofá.

– Dez horas? Vamos pra cozinha, que eu tenho que tomar café. Quer um sanduíche?

– Se o pão for daquela padaria, quero.

Fomos para a cozinha. Minha mãe tinha sido boazinha. Havia quatro pães, numa cestinha sobre a mesa, e na geladeira queijo já fatiado e uma jarra de suco de laranja. Comi dois pães, pensando que assim não precisaria almoçar, afinal já era tarde. Sanduíche de pão francês com queijo prato era, claro, minha comida favorita, pois só dava o trabalho de se comer. Depois, nada de lavar talher, prato, panela, bastava passar uma água no copo. O Carlos, que adorava o pão da padaria que ficava um quarteirão adiante, na N. Sra. De Copacabana, preferiu cortá-lo em fatias e comer com manteiga, manteiga de verdade. As multinacionais ainda não tinham enfiado na cabeça do povo a mentira de que só margarina era saudável.

– Cara, não acredito que você foi a uma palestra da ABL em pleno verão – disse eu, para retomar o papo. – Espero que não tenham falado dos parnasianos.

– Não. Mesma época, mas coisa diferente. Falaram do bom e velho Machado. Este era um gênio.

– Concordo. Mas em pleno verão?

– Bem, seria melhor se tivesse sido hoje, que está chovendo. Mas vamos ao que interessa, o seu assunto urgente.

Reparei que estava hesitando em entrar no assunto, me desviando por questões literárias que não eram exatamente as minhas favoritas. Mas como dizer ao Carlos que fizera algo de sexual com um vizinho que, oficialmente, eu conhecera naquele mesmo dia. E que repetira a dose no dia seguinte. E que o vizinho era um garoto quatro anos mais novo do que eu. Era difícil. Comecei meio sem jeito:

– Bem, sabe o Edu, aquele garoto que foi à praia comigo outro dia.

– Aquele garotinho – frisou o Carlos. – Sei. O que o mais novo estudante de leis da praça fez com ele? Aliás, como você o conheceu?

– Não é garotinho, ele tem quatorze anos e, como nós na mesma idade, só pensa em sexo. Não é nenhuma criança inocente. Bem, ele é meu vizinho. Mas eu só soube disso anteontem, quando ele estava brigando com o motorista no ponto de ônibus.

– Pera aí, não estou entendendo nada. Explica melhor.

Contei então toda a história, até o momento em que saímos da praia. Agora é que vinha o mais difícil.

– Bem, quando voltamos, a mãe dele não estava em casa. Ele pediu para esperar um pouco no meu apartamento. Eu tinha esquecido uma revista de mulher nua sobre minha escrivaninha. Ele não me deixou guardá-la. Acabamos batendo punheta olhando a revista.

– O quê? Você e um garoto desconhecido, peladões, tocaram punheta vis à vis – perguntou o Carlos, pelo visto ainda ligado nas expressões do tempo do Machado de Assis.

– Não estávamos pelados, apenas abaixamos as sungas – retruquei, sem muita lógica, como se tal detalhe explicasse tudo. E no nervosismo do papo cometi um erro grave, ao dizer sem me dar conta: – Ficamos pelados na segunda vez.

– Caralho, Tom, quantos capítulos tem este romance erótico? Agora você vai ter que me contar tudo muito bem contado.

Cara, que vacilo. Mas tive sorte. Se fosse um dos meus outros amigos da mesma idade, seria o fim da minha reputação de jovem macho. Mas se fosse um deles, eu não estaria tendo um papo daquele teor. Com o Carlos era mais fácil. Não porque a gente já tivesse tocado punheta juntos séculos atrás, mas porque ele era um cara racional, que não afetava qualquer falso pudor de macho ultrajado. Então contei tudo. Curiosamente, à medida que contava ficava mais tranquilo e, também, mais excitado. De vez em quando o Carlos fazia uma pergunta, sobre algum detalhe. Quando cheguei ao ponto em que o Edu estava deitado em cima de mim, nossos corpos colados com porra, meu pau já estava duro, debaixo do calção velho que usava para dormir. Arrisquei olhar para a bermuda do Carlos e lá também havia um volume denunciador. Com um suspiro, terminei a história:

– Bem, foi isso. O que você acha?

– O que eu acho? Você acabou de arriscar uma olhada pro meu pau e viu que ele está duro. O seu, então, nem se fala. Então seria hipócrita dizer que não achei uma história excitante. Mas é preciso ter cuidado. Embora todo garoto entrando na adolescência toque punheta junto com os amigos, na nossa idade já considerariam estranho, pois existe a ficção da heterossexualidade absoluta.

O Carlos estava certo. Hoje, na internet, os adolescentes não apenas falam, mas mostram a si mesmos nas mais variadas situações eróticas. Naquele tempo a coisa era diferente. Claro que havia tantos meninos e rapazes com tendências homossexuais como sempre houve e sempre haverá. Mas ninguém assumia. Ou se assumia, que se preparasse para muita coisa desagradável. Nem eu me considerava homossexual, já tivera namoradas e se não fizera sexo com elas não fora por falta de vontade. Apenas eu achava um garoto bonito algo igualmente excitante. Por que as coisas tinham que ser tão complicadas?

– Veremos o que o capítulo de hoje da novela vai trazer de novo.

– Nada disso. Hoje tá chovendo, ninguém vai à praia.

– E desde quando ir à praia é condição para se para tocar punheta. Os garotos de Minas seriam inocentes anjos barrocos, caso fosse assim. O Edu é seu vizinho, basta ele subir... ou descer...

– Subir, ele mora no quarto andar – interrompi.

– Obrigado pelo esclarecimento irrelevante. Basta o menino subir dois andares e bater na sua porta. Tome cuidado.

– Vou tomar.

– E eu vou andando. Vou pegar um livro que encomendei naquela livraria quase no Posto 5. Passar uma tarde chuvosa deitado, lendo, é um dos meus prazeres sexuais favoritos – zombou ele. Não resisti a dizer uma besteira:

– Mas se der vontade de tocar punheta lembrando da história que te contei, lembre-se, vai ter que pagar direitos autorais.

– Tudo bem, pega aqui na minha carteira – retrucou o Carlos, segurando o pau por cima da bermuda.

Com isto ele se levantou e foi embora. Voltei para cama, concordando que ficar deitado numa tarde chuvosa, com ou sem livro, era mesmo um bom programa.

Novamente fui acordado pelo tocar da campainha. Olhei para o relógio e vi que eram duas da tarde. Quem seria? Eu não esperava ninguém? Enfiei uma camiseta e fui abrir a porta. O Carlos estava certo, lá estava o Edu. Pela primeira vez eu via aquele menino usando algo mais do que uma sunga de praia. Ele estava de calção, camiseta e as indefectíveis sandálias de borracha.

– Oi, Tom. Posso entrar?

– Pode. Veio ler alguma revista? – não resisti e perguntei.

– Não, vim conversar.

– Tudo bem. Vamos pro quarto.

Lá chegando, eu me sentei na cama, apoiando as costas na cabeceira e esticando as pernas. O Edu se sentou na cadeira da minha escrivaninha, que ele virou em minha direção. Olhou para mim e, aparentemente, não soube como introduzir algum assunto.

– E aí, de que você queria falar – ajudei. – Fique à vontade e vá em frente.

– Bem... – ele hesitou. – É sobre o que fizemos ontem. E anteontem.

– Ir à praia?

– Não, porra. Tocar punheta.

– Certo. E aí?

– Você... você acha que foi estranho?

Dei um suspiro. Como tudo se repete. Agora era a minha vez de dar uma de Carlos e fazer comentários racionais e justificativos sobre algo que, na verdade, era tão natural quanto respirar. E por ser o mais velho, não podia escapar daquele papel.

– Bem, Edu, o que eu posso dizer? Nossos paus ficaram mais do que duros e jorraram litros de porra. Então posso assegurar que eles não acharam nada estranho. Posso arriscar que eles acharam muito natural e gostoso. Quanto a mim, se achasse que era errado ou desagradável, eu não teria feito. Então, apesar de esperarem que a gente faça coisas assim com uma menina, posso dizer que eu não achei estranho e que achei gostoso. Não é fácil achar uma menina para se fazer sexo. No ano passado, nem namorada eu tive, por causa da loucura do vestibular. As meninas da sua idade só têm olhos para os garotos mais velhos, então arrisco dizer que você não dispõe de uma delas para se divertir. Não é verdade?

– É.

– A única coisa incomum, que alguns considerariam estranha, é nossa diferença de idade. Nisso tudo interveio o acaso, desde sua raiva no ponto de ônibus até o fato de você vir a minha casa, ontem, depois da praia. Mas se fosse algo que pudesse prejudicá-lo, fique certo de que eu não faria. Do jeito que você é, tenho certeza de que você já tocou punheta com um amigo, não é?

– É. Com o Augusto.

– Novamente o misterioso Augusto, outro vizinho que eu não conheço. Quando terei a honra?

– Sei lá, mas ele volta este fim de semana.

– Então você e o Augusto já tocaram punheta juntos. E já tocaram punheta um no outro?

– Sim. Mais de uma vez.

– E eu achando que você era um garotinho inocente, a aprender sacanagens comigo – disse e dei uma risada, para o garoto não se ofender. – Estou brincando. O que quero dizer é que não fizemos nada de novo, nem para você, nem para mim. E gostamos, uma vez que nos inundamos de porra. Portanto não foi estranho nem foi alguma coisa com que precisemos nos preocupar. Mas, claro, não é alguma coisa que vamos espalhar por toda Copacabana. Fica apenas entre nós – embora ache que você vai acabar contando para o Augusto e eu contando para o Carlos. Tudo bem, o Carlos é de confiança. Espero que o Augusto também seja – concluí, omitindo, claro, que o Carlos já sabia de tudo.

– Ele é. Nós somos amigos desde sempre. E gostamos do que fizemos.

Ergo, não houve acidente nem houve vítimas, todos se salvaram.

– O que é ergo?

– É latim, deixa pra lá. Importante é que tudo foi esclarecido. Vamos ao próximo assunto.

– Certo. Bem, amanhã é sábado. Amanhã e domingo seus pais estarão em casa.

– Sim – respondi, esperando para vero onde ele queria chegar.

– Nos dois próximos dias, mesmo que a gente vá à praia, depois não vai dar para fazer nada. E hoje não deu praia. Então nós podíamos dar uma olhada em alguma de suas revistas. E, por favor, você sabe muito bem de que revistas eu estou falando.

Olhei atentamente para o menino e falei sério:

– Edu, você é meio tarado, não? – diante do olhar espantado do garoto, acrescentei depressa, dando uma risada: – Por isso é que eu gosto de você. Por que desperdiçar uma tarde deixando de fazer sacanagem, não é? Que revista você quer ver?

– Qualquer uma de mulher pelada que a gente não tenha visto ainda. E quero ver de novo aquela revistinha de sacanagem que vimos ontem.

Sim, a revistinha em que dois garotos se revezam satisfazendo uma menina levada. Além de um segurar o pau do outro, claro. Podia apostar que o Edu ia direto naquela ilustração. Eu gostava de desenhar e até que desenhava bem. Quem sabe eu começava uma indústria de revistinhas de sacanagem mostrando apenas garotos, uma vez que parecia haver um mercado inexplorado para isso? Fui até à gaveta “secreta” e peguei as revistas pedidas.

Quando me virei, o Edu já estava de pé, segurando a barra da camiseta para tirá-la. Aquilo me deu uma ideia, ou melhor, uma vontade.

– Espere – pedi.

Fui até a cama, sentei-me, virei o garoto para mim, peguei a barra de sua camisa e a tirei lentamente. Quando minhas mãos passaram por seu peito, fiz questão de que meus dedos roçassem seus mamilos. Depois me ajoelhei no chão e, também lentamente, tirei seu calção. Sua cueca de malha já era uma barraca armada pelo pau que endurecia dentro dela. Estava pouco abaixo do nível do meu olhar. Sem tirar os olhos daquele volume, segurei enfim sua cueca e a abaixei ainda mais lentamente. Quando seu pau se viu enfim liberto, deu um pulo e bateu contra sua barriga, fazendo um barulho molhado. Legítimo pau de um menino de quatorze anos. Senti uma estranha e imperiosa vontade de lamber aquela vara perfeita, rígida, bem na altura da minha cara. Mas me contive e me levantei.

Imitando-me, o Edu resolveu tirar a minha roupa, o que ele fez em poucos segundo, sem qualquer ritual. Arrancou-me a camisa pelo alto da cabeça e simplesmente abaixou meu calção. Como estava sem cueca, não havia mais nada a tirar. Sentei-me na cama, as costas apoiadas na cabeceira, e indiquei ao Edu que sentasse à minha esquerda. Assim que ele sentou, segurei seu pau com minha mão esquerda. Ele segurou o meu com a mão direita. Pensara nisto quando me ajustei na cama. Com a mão direita ele me bateria uma punheta mais efetiva.

Com a mão direita, segurei a revista de fotos de mulheres diante de nós. Admiramos a primeira foto, enquanto nossas mãos iniciavam seu trabalho em nossos paus. Era impossível virar as páginas com apenas uma mão. Tinha que apoiar a revista em me peito, virara página e erguer de novo a revista. Mas tudo bem, já estava sentindo que a revista era apenas uma desculpa. O que valia era um tocando punheta no outro. Quando trocamos pela revistinha de sacanagem, o Edu pediu para ir direto à ilustração que tanto nos excitara.

O Edu se retesou de imediato. Parei de olhar para a revista e olhei direto para o menino, gozando a visão daquele corpo maravilhoso, totalmente nu, pica em riste, segurada pela mão de alguém com muita sorte, eu. O garoto erguera o tronco da cama, investindo contra minha mão, bunda contraída. Uma perna esticada e a outra caída ao lado da cama. Sua mão direita estava no automático, manipulando meu pau com um vigor quase doloroso. Sua outra mão estava em seu peito, apertando a pontinha de seu mamilo.

Vi que daquele jeito ia demorar muito pouco para que nós dois gozássemos. Larguei o pau do menino, segurei um pouco sua mão em meu pau e disse:

– Vamos fazer diferente, para demorar mais e a gente aproveitar melhor. Deite em cima de mim, botando o seu pau sobe o meu. Vamos nos abraçar e esfregar nossos paus, um contra o outro, até a gente gozar.

O Edu aceitou de imediato a sugestão. Enquanto eu me punha mais no centro da cama, ele deitou sobre mim. Nossos dois corpos se tocaram, desta vez, pelo menos por enquanto, sem uma camada de porra entre eles. Que delícia sentir aquela pela macia me tocando, sua pica duríssima se achatando contra a minha também rígida, sua cabeça se aninhando ao lado da minha. Imediatamente o abracei e o apertei mais contra mim. Começamos a nos esfregar.

Por cima de seu ombro, via suas costas bronzeadas, que terminavam nos dois globos brancos e perfeitamente redondos de sua bundinha. Impossível imaginar uma visão mais bela. Não resisti. Minha mão direita foi direta para lá e começou a acariciar suas nádegas. Fiquei surpreso de o garoto não esboçar qualquer reação. Afinal, para um adolescente, a bunda é um lugar sagrado, onde reside toda sua reputação de macho. Admitir que ela possa ser fonte de prazer, que ela possa ser manipulada por alguém, é admitir ser veado, um anátema fatal.

Acho que o Edu estava tão ligado em sentir prazer que nem se tocou com o que eu estava fazendo. Continuou se esfregando em mim, erguendo e abaixando a bunda com os golpes dos seus quadris contra os meus, nossos paus quase pegando fogo. Fui ainda mais audacioso. Apertei a mão bem contra o centro de sua bunda e enfiei o dedo médio em seu rego. Agora, cada vez que ele erguia a bunda, meu dedo esfregava a entrada do seu cu.

O garoto deu um gemido, ergueu um pouco a cabeça e me olhou esgazeado, como se não estivesse me vendo. Os movimentos de seus quadris ficaram mais fortes, ele enfiou os braços embaixo de mim, me apertando contra si. Não demorou muito e ele gozou. Senti sua porra jorrando entre os nossos corpos, com a força de uma inundação. Foi como apertar o meu gatilho. Gozei também, emitindo generosos jatos de esperma. Foi quando o apertei com mais força, um braço contra suas costas, minha outra mão contra sua bunda.

Novamente aquele garoto maravilhoso me surpreendeu. No exato momento de nosso orgasmo mútuo, ele colou seus lábios contra os meus, me dando um beijo na boca. Ficamos parados por vários segundo, abraçados, só nossas línguas duelando. Por fim até isso parou. Sua cabeça voltou a se aninhar ao lado da minha, seu corpo relaxou contra o meu, nossos braços pararam de fazer força. Levamos alguns minutos para nos recuperarmos daquele gozo. Mas tudo acaba. Abri os olhos, olhei para aquela carinha safada e disse, rindo:

– Edu, parece que já virou um hábito terminarmos a tarde empapados de porra.

– Eu não estou reclamando.

– Muito menos eu. Mas acho melhor a gente levantar e nos lavar. Depois de vestir de novo as roupas, podemos fingir que somos garotos bem comportados.

Fomos até o banheirinho, tomamos uma boa chuveirada, nos enxugamos – desta vez com uma toalha seca – e nos vestimos. Passamos a meia hora seguinte conversando fiado, como se nada tivesse acontecido. Na hora em que ele ia embora, falei:

– Edu, no fim de semana vou sair com amigos da minha idade. Tenho certeza de que você vai a fazer o mesmo. Então, caso não chova, apareça segunda à tarde para irmos à praia.

– Posso chamar o Augusto?

– Cara, a praia é pública e ele é seu amigo. Nada impede que ele apareça por lá. Mas, por favor, não invente qualquer maluquice envolvendo o garoto e nós dois. Não podemos arriscar e você sabe disso.

– Fica frio, não sou maluco, eu sei o que estou fazendo.

Tudo que pude fazer foi soltar um longo suspiro enquanto o garoto disparava escada abaixo, fazendo uma barulheira com as sandálias.

[Continua no próximo capítulo.]